Vocês devem ter visto o fracasso da LICITAÇÃO da compra de SERINGAS do Governo Federal.
O Ministério da Saúde tentou comprar 331 milhões de itens, porém conseguiu apenas 8 milhões.
Isso não é apenas DESORGANIZAÇÃO do Governo mas reflexo da BUROCRACIA da LEI 8.666.
Por utilizar o dinheiro do contribuinte, o Governo não pode fazer compras a qualquer hora.
Todas as compras feitas por entes públicos, seja obra, serviço ou até publicidade são regidas pela Lei das Licitações (8.666), cheio de burocracias!
Logo temos o primeiro entrave: O TEMPO:
A Lei estabelece a regulamentação, que começa nos princípios, nas definições de modalidades, pelo processo em si e termina nas sanções administrativas e penais se algo for desrespeitado.
O objetivo é SEMPRE escolher a proposta mais vantajosa financeiramente para a administração pública.
Ainda assim, o excesso de burocracia não impede DESVIOS de dinheiro, conluio ou superfaturamento.
Por falta de conexão com a realidade, frequentemente temos licitações desertas ou fracassadas, como ocorreu com as seringas.
Dos 4 tipos de seringas desejados, 3 não tiveram propostas VÁLIDAS. Nesse caso o preço pago pelo Governo era INFERIOR ao preço praticado no mercado.
Devido à alta do dólar e claro, alta demanda, os preços subiram. Não nos faltam exemplos de licitações fraudadas porque poucos sabem trilhar o caminho da BUROCRACIA de vender para o Governo.
Como o objetivo é o menor preço, por vezes as empresas contratadas não conseguem entregar os itens. Isso é comum, inclusive o Governo pode colocar um fator de qualidade no processo, mas isso pode ser questionado por órgãos de controle (e pode estar direcionando a compra).
Outro problema foi a compra casada da seringa e da agulha. Os participantes alegam que são produtos distintos e devem ser vendidos separadamente.
Infelizmente, devido à burocracia, uma nova licitação deverá ser feita para a compra de agulhas e seringas.
TEREMOS QUE ESPERAR MAIS!
Na prática, mesmo com a caracterização do item/produto a ser adquirido, algumas empresas tentam violar as regras.
Ofertam valores abaixo da estimativa, mas percebendo que não poderão oferecer o produto, solicitam revisão de preços.
ERRO NO MODO DE ESCOLHA!
Na tentativa de melhorar o processo, teremos novidades nas formas de contratação, nas exigências para os contratados e até na premiação para a empresa que terminar a obra antes do prazo.
É uma tentativa de melhorar o gasto do dinheiro do contribuinte:
o vexame das seringas e a burocracia estatal
Vocês devem ter visto o fracasso da LICITAÇÃO da compra de SERINGAS do Governo Federal.
O Ministério da Saúde tentou comprar 331 milhões de itens, porém conseguiu apenas 8 milhões.
Isso não é apenas DESORGANIZAÇÃO do Governo mas reflexo da BUROCRACIA da LEI 8.666.
Por utilizar o dinheiro do contribuinte, o Governo não pode fazer compras a qualquer hora.
Todas as compras feitas por entes públicos, seja obra, serviço ou até publicidade são regidas pela Lei das Licitações (8.666), cheio de burocracias!
Logo temos o primeiro entrave: O TEMPO:
A Lei estabelece a regulamentação, que começa nos princípios, nas definições de modalidades, pelo processo em si e termina nas sanções administrativas e penais se algo for desrespeitado.
O objetivo é SEMPRE escolher a proposta mais vantajosa financeiramente para a administração pública.
Ainda assim, o excesso de burocracia não impede DESVIOS de dinheiro, conluio ou superfaturamento.
Por falta de conexão com a realidade, frequentemente temos licitações desertas ou fracassadas, como ocorreu com as seringas.
Dos 4 tipos de seringas desejados, 3 não tiveram propostas VÁLIDAS. Nesse caso o preço pago pelo Governo era INFERIOR ao preço praticado no mercado.
Devido à alta do dólar e claro, alta demanda, os preços subiram. Não nos faltam exemplos de licitações fraudadas porque poucos sabem trilhar o caminho da BUROCRACIA de vender para o Governo.
Como o objetivo é o menor preço, por vezes as empresas contratadas não conseguem entregar os itens. Isso é comum, inclusive o Governo pode colocar um fator de qualidade no processo, mas isso pode ser questionado por órgãos de controle (e pode estar direcionando a compra).
Outro problema foi a compra casada da seringa e da agulha. Os participantes alegam que são produtos distintos e devem ser vendidos separadamente.
Infelizmente, devido à burocracia, uma nova licitação deverá ser feita para a compra de agulhas e seringas.
TEREMOS QUE ESPERAR MAIS!
Na prática, mesmo com a caracterização do item/produto a ser adquirido, algumas empresas tentam violar as regras.
Ofertam valores abaixo da estimativa, mas percebendo que não poderão oferecer o produto, solicitam revisão de preços.
ERRO NO MODO DE ESCOLHA!
Na tentativa de melhorar o processo, teremos novidades nas formas de contratação, nas exigências para os contratados e até na premiação para a empresa que terminar a obra antes do prazo.
É uma tentativa de melhorar o gasto do dinheiro do contribuinte:
No final, temos um modelo extremamente burocrático e moroso, mas que também não impede corrupções ou desvios.
Isso tudo, aliado a uma completa desorganização do governo, que deixou tudo para a última hora.
O processo que precisa de AGILIDADE esbarra na burocracia estatal.
FONTES:
Lei das licitações:
http://planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm…
Compra das seringas: https://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,compra-de-seringas-fracassa-e-ministerio-da-saude-garante-menos-de-3-do-necessario-para-a-vacinacao,70003565877…
Detalhamento das licitações:
http://portaltransparencia.gov.br/licitacoes/consulta?de=01%2F01%2F2020&ate=31%2F12%2F2020&ordenarPor=dataResultadoCompra&direcao=desc…
Nenhuma novidade!